quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022


Prefácio
 Esse trabalho foi escrito em 2009, publicado e registrado na biblioteca nacional em 2010, no entanto, como eu havia retirado de circulação comercial, e agora reescrevi a obra em uma linguagem mais fácil. O livro tende evidenciar coincidências entre vários aspectos da existência, seguindo um percurso entre os números e narrativas históricas que nos levam a uma origem comum pras bases religiosas e sociais que influenciam desde o mundo antigo até os dias atuais. Ela está nas bases da existência, em grandes corporações, sociedades, religiões e civilizações a usam a milênios, assim como grandes sábios de nossa história, já tinham conhecimento de que isso é uma das chaves de nossas vidas, é algo simbólico e simples. No entanto, com um complexo significado oculto, e esse livro irá te revelar esse mecanismo criador que é a ordem secreta do olhar divino, em uma abordagem de fácil assimilação, e de fácil leitura. “Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.” passagem da bíblia.

Introdução O ser humano busca em sua jornada existencial, seu futuro, e sua origem, sendo que a origem pode explicar as consequências dadas em seu presente, e a partir disso tenta prever seu potencial futuro, o homem pra conseguir esse objetivo, usa vários aparatos tecnológicos e métodos analíticos, e talvez são os materiais de maior custo, construídos pra essa única finalidade, com isso conseguimos chegar aos olhos do divino ou mais conhecida como a grande explosão. No entanto, um pouco mais próximo a nós, as variáveis que se formulam sobre nosso passado, vão moldando nossa história muita das vezes com um intuito analítico que nos leva considerar outras devidas hipóteses a serem esclarecidas, e aqui que apresentamos nesse breve trabalho á evidenciar um novo, caminho para o passado e a inspiração de nossos ancestrais para representação existencial de nossas vidas. 

O algarismo peculiar nas religiões Para começarmos a trilhar o caminho secreto ao divino, vamos ter que voltar em uma época remota da humanidade, até porque, a ordem em nossa história é ancestral, e nesse caso vamos voltar mais precisamente ao antigo subcontinente indiano. Em uma época remota onde os ensinamentos eram passados de modo oral anterior ao método de escrita, e a ritualística tinha como base a natureza, e onde o ser humano tinha intima ligação, com uma vida selvagem, e estava em uma dialética constante com essa, a partir disso começou por base em uma noção primitiva, criada a partir já de um raciocínio que transgredia a sua natureza instintiva através de uma consciência de ampla percepção do eu, com o meio em que se inseria, começou a moldar com uma linguagem simbólica e metafórica baseando se em um contexto antropomórfico, sendo que esse se deve ter nascido a partir das necessidades de sobrevivência, ter usado a pele de animais como felinos bovinos ovinos penas de pássaros, para se proteger do ambiente local, e a partir disso foi se criando a crença em que ao se fazer isso, se adquiria a qualidade simbólica daquele animal, como força agilidade e velocidade.

Isso com o tempo, foi ganhando uma simbologia representativa ao ponto de se tornar tradição e religião natural. Há exemplos disso que aparecem no xamanismo ou em pinturas rupestres, ou mesmo até nos selos da região do vale do indo, onde floresceu talvez o que venha a ser a primeira religião que se tenha noticia, a religião védica, e que ainda é praticada no dia atuais, isso devido a uma persistente doutrinação que era até base pra sobrevivência a salientar que os vedas não foram propriamente apenas uma religião, foi toda uma civilização que é descrita nos sânscritos védicos, “sânscrito é a escrita do idioma dos vedas".

A deixar claro que, há muita controvérsia sobre a origem da cultura védica ser proveniente de povos arianos, devido a uma invasão no sub continente indiano, talvez por interpretações mal colocadas do próprio sânscrito feitas por estudiosos europeus que na época atendia a uma política que desde 1600 servia á colonização para exploração das Índias e o que causou uma verdadeira catástrofe humana, em detrimento dos interesses de mercado da época.
 A dizer que o sânscrito é muito elegante moderno para sua época, e surgiu a milênios antes de cristo. 
Para sermos no mínimo imparcial e plausível para origem dos vedas, temos que analisar o movimento em que os seres humanos fizeram anterior a essa civilização que é pelo sentido genético e migratório, algo que os cientistas da época que afirmaram que a cultura védica ter surgido devido a uma invasão ariana não dispunha de tal ciência para analise.

A 70.000 anos atrás na última era glacial, os seres humanos do norte provavelmente com as características dos arianos, tiveram que migrar pra regiões tropicais próximas a linha do equador, devido a uma erupção do vulcão da ilha de Sumatra que derrubou as temperaturas 12 (graus) a menos, e isso se estendeu por 1000 anos, mundo afora, e que já era baixa devido à glaciação. Tudo isso, devido pela grande quantidade de resíduos jogados na atmosfera que acabou tampando a luminosidade do sol e diminuindo os recursos de alimentos, esse acontecimento pode ter dado origem ao que os geneticistas chamam de gargalo genético.

Tal fato pode ser evidenciado nos dias atuais com a descoberta de genes de neandertais em africanos modernos trazidos provavelmente de europeus desta época, temos que compreender que nessa época diminuiu drasticamente a quantidade de indivíduos na terra, chegando quase a extinção humana. 

Posterior a isso, a 15 mil anos atrás ouve uma elevação da temperatura o que propiciou que os povos, do sul pudessem subir e se espalharem mais ao norte, esse período durou mais ou menos 3000 anos, o que deu tempo suficiente para a miscigenação e a mescla de culturas dos povos do norte e do sul que se encontraram durante essa época de aquecimento.

A partir desse ponto, o que poderia ter dado naquela geração o que podemos chamar de um hibrido dessas duas culturas ou povo proto indo-europeu, e que dentro dele tenha gerado um troco linguístico e cultural que podemos nos referir como sendo proveniente aos vedas, e que após isso, foi se espalhando pra outras regiões, tanto é que os antigos agricultores europeus, que tinham alguma ascendência relacionada ao caçador-coletor europeu do ocidente e se originaram no oriente próximo, também derivam próximo de 44% de sua ancestralidade dos eurasianos de base.

A dizer que a agricultura nesse período era muito mais favorável na região dos trópicos, e ela acarreta o desenvolvimento de outras habilidades importantes para se plantar, como saber contar os ciclos das estações a contabilidade, o que leva a aprimorar o raciocínio matemático e posteriormente o método da escrita, portanto, habilidades mais prováveis de terem sido desenvolvidas supostamente antes pelos povos ao sul ou mais perto dos trópicos. 


Após esse período, repentinamente houve uma queda abrupta das temperaturas, período esse chamado de Drias recente, sendo esse um breve período de frio, o que supostamente fez com que os povos dessa mescla cultural do norte e sul, novamente migrassem para o sul para sobreviver do frio, e já com a cultura védica consolidada, pois, é quase improvável que a cultura védica tenha sido posterior aos 8000 anos de história do vale do indo.

A partir dai se fomentou a cultura védica ao ponto de influenciar outras regiões do globo que supostamente tinham contato com esse povo, que é o caso das relações indo mesopotâmicas, e tal encontro começou a partir já dos Sumérios. Na cultura védica foram registrados quatro livros históricos composto por hinos, no entanto eles narram também a época em que foram escritos, os principais livros que são; Rigveda, Yajurveda, Atarvaveda, Samaveda, conhecidos como os sânscritos védicos, sendo que o Rigveda, é uma verdadeira joia escrita, pelo seu valor histórico, pois é uma obra antiquíssima de milhares de anos antes da éra cristã. 

Vamos aos fatos; sabemos que as civilizações com planejamento urbano do vale do indo são as mais antigas encontradas até presente momento, uma referência pra isso é o livro intitulado; A Chave Celestial dos Vedas: Descobrindo as Origens da Civilização Mais Antiga do Mundo de B. G. Sidharth, onde o autor descreve que a civilização védica possa ter surgido a 10.000 anos a/c, a partir de análises astronômicas muito precisas, e sendo que esse livro foi escrito em 1999, além disso segundo a revista Cientifique Relatears em uma publicação de 2016, a civilização no Vale do indo tem de fato 8.000 anos, e isso já com analises cientificas e teste de datação por carbono 14.

A falar que as civilizações do vale do indo eram também muito sofisticadas pra seu tempo onde já se existiam cidades bem povoadas, faziam intercambio comercial e tinha se um sistema agrícola bem desenvolvido, as cidades tinham até sistema de esgoto o que leva a ser as primeiras cidades com planejamento urbano, a lembrar que estamos falando aqui da primeira civilização urbana que se tem notícia, e suspostamente o primeiro polo científico da antiguidade. 

                      Uma possível origem comum.
 O que vamos explorar aqui é a raiz primaria da origem milenar da questão, pois, tudo que veio posteriormente, é a prognose transferência ancestral histórica e que se evidência em muitas religiões, inclusive as ditas religiões abraâmicas.

Pra isso temos que trazer o que se difundiu extensamente entre as escrituras sagradas dessas religiões, e comparar o que existe de similaridades entre elas, e como a civilização védica pode se considerada a mais antiga então vou usar ela de base pra percorrer um caminho singular entre elas, que é pelos números e aqui o número sete se destaca, que é um desses algarismos entre as civilizações tem suma importância devido a astrologia e devido a outro fator, pois o número sete tem um uso singular na percepção relacionado com o espectro das cores.

Sendo os sete e o três os algarismos sempre são, evidenciados em passagens importantes dessas religiões, o sete que compõe os sete dias da semana e também pode se chamar de número do ciclo lunar que influencia as marés e as plantações, isso é de extrema importância pra sobrevivência, então esse número é muito apresentado pelas religiões tanto por essa questão lunar quanto pela correspondência com dias da semana. No antigo mapa rigveda, tinha sete rios sagrados, e segundo as escrituras do rigveda, sobre as terras vedicas todos desaguavam no oceano sendo que o principal rio védico era o Sarasvati, que secou a 4000 anos a/c.


O ser humano usa o sistema decimal de contagem visto que o nosso sistema numérico é baseado na quantidade de dedos que nós temos nas mãos, o Shulba Sutras védico são provavelmente a primeira linguagem matemática usada pra fins religiosos e que provavelmente se deu origem pelo sistema decimal do homem primitivo.

Essa linguagem usava os algarismos de 0 a 9, e vem do devanágari, que significa escrita urbana dos deuses, urbano significa pessoa que vive em cidades, provavelmente esse sistema já era usado nas antigas cidades do vale do indo por conta do comércio, e de fazer altares para o culto ao fogo.

No entanto, não se sabe se o homem primitivo tinha noção do zero, mas a questão dos sete rios sagrados se dá na subtração de sete em dez o que sobra e o três, e três é mesmo o formato geométrico no Shulba Sutras, e no símbolo ancestral védico do hinduísmo o om. 




Os sete rios sagrados do rigveda são; Rio Ganges, Yamuna. Sarasvati, Indo, Godavari, Narmada e Kaveri, esses rios na antiga região védica e tinham acesso para o oceano. 

Ainda segundo a mitologia védica existiam sete grandes sábios ou Saptarishis, sendo esses sábios; Agastya; Atri, Bhardwaja, Gautam, Jamadagni, Vashistha, Vishvamitra, cada sábio tem um papel importante na cultura védica, assim como cada rio sagrado, sendo que todos são de certa forma referenciados.

Sabendo-se que o sânscrito e uma das línguas de origem indoeuropéias mais antigas que se tem notícia isso, ainda assim vemos traços fonéticos semelhantes dela em outras línguas, contemporâneas.

 E uma evidente similaridade fonética evidente de rishi que significa sábio em sânscrito, com os outros idiomas da palavra, que descreve rio ou riacho, e tendo todas essas como língua ancestral o indo-europeu, podemos deduzir que a palavra rishi tenha nascido em uma época anterior a escrita, e se deriva de uma noção primitiva dos sons da natureza similar ao chiado de um rio ou riacho correndo, que com o tempo foi ganhando aspecto antropomórfico religioso, até a palavra, chegar a ser designada como sinônimo de sábio, pra uma melhor assimilação metafórica da questão interpretativa do rito religioso.

O que pode se dizer que palavra rishis com o tempo apenas mudou de contexto e seu valor semântico que era atribuído a rio começou a ser atribuído a sábio, até porque a água é fonte de vida e vida é sabedoria, a cultura védica sabia disto e praticavam a hidroterapia tanto é que as maiores construções na antiga civilização do vale do indo, eram de reservatórios o que mostra a importância desse bem, o que prova quanto a água já era sagrada pra aquela civilização, ou seja, os sete sábios deveram ser a representação humana para os sete rios sagrados.

O que acabou que posteriormente, que os sete sábios ganharam um aspecto transcendental no sentido teológico natural, levando a ganhar nomes na (astrologia) védica em Ursa maior, e as estrelas, nesse aspecto são imutáveis, sempre estarão lá, ao contrario dos rios que podem secar, e pra serem referencias eternas as suas crenças o que "tal ato de dar referencias nas estrelas as crenças, devidamente já era praticado antes dos gregos", e pra se manter a tradição nos sete sábios que já ganharam identidade religiosa.

Abaixo vemos a similaridades fonéticas da palavra sábio em sânscrito com as outras línguas indo-europeias. 

sapta rishis; sanscrito

 sete rios; potugues

 sem' rek; russo

 seven rivers; inglês.

Em paralelo a isso, mas não menos relevante, podemos dizer que os Sumérios tem muitas características culturais parecidas com a cultura do vale do indo, esses dois povos, supostamente tenham tido constante contato, mas fato esse só a história e a arqueologia poderá nos revelar futuramente, pois o que fazemos aqui é assimilar e comparar as coincidências.

O fato é que os Sumérios podem ter se baseado em parte na cultura védica do vale do hindu até porque o vale do indo é minimamente 1.500 anos anteriores a cultura suméria e as semelhanças são enormes uma delas, são os sete sábios da cultura suméria, os Apkallu. Segundo a tradição Suméria, enterrava-se sete bonecos desses sábios vestidos de peixes, peixe obviamente remete a algo que vem do rio, e isso a 900 a/c, era já uma tradição ancestral o que significa que os apikallu remonta a uma idade muito mais antiga, segundo Beroso o caldeu que traduziu para grego a história da babilônia que são três livros e com um texto completo sobre a história da babilônia que por algum motivo esta escondida, ou perdido na antiguidade.

O mito de Adapa, a história de Oannes que remonta a 4.500 anos a/c, Oannes era um herói civilizatorio mandado por Ea, "Ea que no caso é o deus das águas doces sendo que sua figura tem o rio tigre e Eufrates como fluxo de água passando pelos ombros". Oannes frequentemente emergia das águas do Golfo Pérsico para dar origem a cultura suméria, ensinando aos homens a escrita, a ciência, a agricultura e o hábito de se morar em cidades, a palavra emergir se dá pelo fato dos barcos pela ilusão de ótica darem a impressão de estarem saindo de dentro do mar em grande distância.

devido à curvatura da terra. Ligando as narrativas históricas nesse sentido podemos conjecturar que, os apikallu são marinheiros viajantes que faziam um intercambio cultural saindo do rio tigre ou Eufrates, e subindo pela área do vale do Indo e que, esses traziam os conhecimentos científicos e tecnológicos, assim como influência pra cultura mesopotâmica, até porque não existe como levar o mito de Oannes no sentido literal.

Ao analisar os selos do vale do indo, que para os pesquisadores que os estudaram, diz que esse pertence ao idioma védico, no entanto, a muita semelhança arte na suméria como os lamassu e a quimera nos selos do vale do indo, semelhança essas até no que se diz aos primeiros selos sumérios.

Na cultura suméria os apikallu os sete sábios eram vestidos de peixes, pois os sumérios em sua cultura usam de contextos antropomórficos, igualmente na cultura antiga cultura védica, podemos dizer que são os primeiros contextos históricos religiosos de antropomorfismo, anterior aos mitos gregos.Seguido a isso temos na história lendaria de Matysia, que em sânscrito significa peixe, e nela a uma clara semelhança narrativa com a epopeia de Gilgamesh, sendo essa escrita muito (tempo) depois. 

Matysia é um avatar de Vishnu, avatar é o mesmo que a representação de um deus de forma material em um ser, nessa historia vemos que a narração tem semelhanças, vemos claramente que um barco construído por na mitologia hindu, Shraddhadeva Manu é o sétimo dos quatorze manus, leva os sete sábios as sementes e os animais, as leva pelas águas até um novo mundo ser criado, por Brahma, após isso o barco encalha no topo das montanhas da Malásia.

Já na epopeia de Gilgámesh, que foi copilada pelo rei Assurbanípal, tem vários desses aspectos da historia de Matysia, como levar animais e sementes em um barco, e ficar preso na montanha de Nisir. E posteriormente a isso os hebreus que fizeram o mesmo na Arca de Noé que também leva animais em uma arca até o mundo ser criado novamente, e ficar preso topo do Monte Ararat.

O que podemos concluir é que de fato possa ter tido algo muito parecido com um dilúvio universal pois até nos povos do continente americano existe relatos do dilúvio assim como na cultura grega hindu, nordica, na Austrália entre os aborígenes e até o Maias. Isso a 15 mil anos atrás, o que deve ter atingido o povo do sul antes da cultura védica, deve ter sido um trauma histórico que posteriormente se transmitiu na mescla cultural que deu origem aos indo-europeus, isso pode ter ocorrido no que se chama de período interstadial Bølling-Allerød, é um evento que ocorreu no final do último período glacial, em que se esquentou abruptamente fazendo com que se derreta rapidamente os gelos das montanhas e cordilheiras que alimentam os antigos rios védicos onde o fluxo e as margens aumentaram dezenas de vezes, e tudo isso deve ter acontecido junto das monções o que pode ter sido um evento de imensa proporção, enfim o dilúvio é um conto ancestral e que foi um divisor de épocas para aqueles que o presenciaram por isso ele é retratado como um novo começo para a humanidade nas diferentes culturas, mas sim a inspiração da historia vem dos vedas.

Portanto se eu tenho um povo urbano civilizado de 8000 anos a/c, a narrativa de um herói que remonta a 4500 anos a/c, na historia de um outro povo que começa a se urbanizar no período de 5000 anos a/c, e com um monte de aspectos artísticos evidentemente parecidos, com a historia ancestral de um dilúvio onde o clima local desse primeiro povo urbano do vale do indo possa dar essa propriedade de narrativa histórica.

E que posteriormente foi contada por outro povo com evidentes plágios, que só foi começar a se desenvolver 1500 anos posteriormente ao primeiro, e depois contada por outro povo que surgiu 2000 anos depois desse ultimo, então temos nisso o que se chama de transferência ancestral de uma narrativa histórica, e um sincretismo milenar, não admitido.

A continuar com o caminho do sete entre as religiões que como vemos começou com na civilização védica do vale do indo com os seus sapta sindhu e saptarishis, um pouco depois dos sumérios na antiga Pérsia, se falava uma língua indo-iraniana perto do sanscrito, mais conhecida como língua avéstica, e que se tinha semelhança com a  da Índia pré védica, inclusive semelhança cultural com o ritual de se ingerir uma bebida chamada haoma e também se tinha os (hapta həndu), como na referencia aos rios védicos ,ou seja temos aqui uma direta influencia da cultura védica, visto tanto na religião quanto na língua.

Na antiga Pérsia floresceu uma religião ainda praticada nos dias de hoje o zoroastrismo sendo que seu fundador (Zaratustra), também ouve outros sete sábios, no entanto, no zoroastrismo eles aparecem em forma de seres não humanos Vohu Mano um ser estranho inefável, de indescritível beleza o (leva) junto a outros sete seres para passar os ensinamentos a Zaratustra, e que por a partir daí se começa a pregação do zoroastrismo.

Aqui no texto acima você percebe a semelhança desse ser chamado Vohu Mano, "que significa boa mente e no persa moderno Vohu Mano" tem o mesmo significado de Bahman, com a história do primeiro manu dos puranas que foi Svayambhuva Manu, que nasceu como filho mental de Brahma, sendo o primeiro dos manus, e Vohu Mano sendo o primeiro dos Amesha Spenta que significa o mesmo que santo, e Manu no hinduísmo que significa o mesmo que pai da raça humana.

A citar que segundo a obra de Sanjay Sonawani, intitulada Origens da religião védica e da civilização Indus-Ghaggar, mostra com evidência, que Zaratustra e seus patronos, são de mesma época do início que compuseram o Rigveda e foram mencionadas no Rigveda e no Avesta, o que já não é de se estranhar pelo que foi já foi mostrado no texto acima. 

Sobre os hebreus e a menorá, não tenho dúvida alguma da influência védica nos rituais de todos aqueles povos do oriente médio em que se usava animais e altares de fogo. Anterior ao rigveda ou livro dos hinos, as narrativas religiosas da religião védica era passado como hinos pois, ele é anterior ao habito da escrita, nele se encontra oferendas de sacrifício, e adoração ao fogo, assim como faziam tantas outras religiões do oriente que vieram posteriormente a cultura védica. 

Os Sumérios deixaram um legado muito valioso pras novas culturas mesopotâmicas, que cresceram nesse local tal como os hebreus, e de certa forma a menorá ou o candelabro de sete hastes possa ser a forma anacrônica da representação dos sete sábios, vejamos que as semelhanças se dão em que os apikullas sumérios também eram sacerdotes, já a menorá é um artefato que servia ao sacerdócio no tabernáculo onde tinha o local santo dos santos em que abrigava a arca da aliança e somente o sumo sacerdote poderia trocar o óleo da menorá.

Pelo caminho do número sete, no antigo Egito o que temos de referência a respeito é em um local chamado de Abidos, que foi um local de enterro e pelo que se diz o mais importante do antigo Egito, lá abriga o templo de seti, abidos é uma das enéades onde encontram sete deuses. 

No entanto, temos uma coincidência plausível para esse caminho que é sobre Hermes trimegistos o três vezes grandes, era um sábio sendo esse é o autor das sete leis herméticas, vemos um simbolismo representativo desse pois 3 + 7=10, o três vezes grande das sete leis herméticas, podemos em um sentido metafórico interpretar que Hermes era a referência da vida, que da às sete sabedorias ao homem, pois, sabendo que o três, também tem referencia ao triangulo que é referência pras pirâmides, muita coincidência com os saptarishis védicos, um sábio portar sete sabedorias.

A dizer também sobre os sete céus que encontramos tanto no islamismo judaísmo e no hinduísmo. 

Os sete sábios da Grécia foram escritos coincidentemente por três autores, Higino, Plutarco e Platão, e é aqui é uma das evidências de que é bem provável pelo menos nessa questão que os gregos absolveram o sistema de crenças védicos e moldaram aos suas perspectivas simbólicas.

No se formos contar as menções em que aparecem o número sete são ao todo 323, sempre em narrativas importantes do livro sagrado.

Essa do número sete, não se limita apenas as religiões a também uma clara evidência no calendário entre elas, sim provavelmente o sistema astrológico de datação foram baseados em um calendário comum, pois você não vê similaridades com os calendários de povos mais distantes, como de civilizações antigas de regiões das Américas, ou o Japão. 

 O estigma causado na antiga ciência indiana que se dá por ter sido usurpada, devido à colonização dada no subcontinente Indiano, pois muitas questões históricas para se elucidar que são reais patrimônio da humanidade foram deturpadas, e sendo delapidado, durante séculos, com intuito de apagar as evidências culturais anteriores, e naturalizar a exploração daquele povo como sendo algo legítimo. Isso conseguiu transgredir gerações ao ponto de chegar até a atualidade.

O Yavanajātaka talvez seja um dos primeiros tratados de astrologia que se tem noticia, no entanto, ele ganhou um revisionismo ocidental, devido ao trabalho de um acadêmico americano, Sr. David Pingree em um livro intitulado,The Yavanajātaka of Sphujidhvaja que ficou extremamente controverso e contextavel, pois o mesmo, pois sem nenhuma evidencia ele alegava falta de originalidade na astronomia ( jyotiṣa), ele julgava que os conceitos dessa antiga ciência derivam da Babilônia, o mesmo fez emendas gratuitas e incoerentes do manuscrito Yavanajātaka, as datas eram rasuras feitas pelo próprio Sr. Pingree, ou seja, o mesmo as inventou, pois não entendera as matemáticas básicas e subjacentes ou o fez por mero preconceito, pois o mesmo era professor de história da matemática e seu doutorado se fez a partir de uma dissertação que descreve uma suposta transmissão da astrologia grega para o povo indiano, ou seja, ele era totalmente parcial a uma visão que justificasse as alegações de sua dissertação, a dizer também que não havia data original de colofão, no manuscrito.

Um exemplo oposto ao que propõe Pingree e bem claro é sobre os sete sábios da antiga Grécia que foram escritos coincidentemente por três autores, Higino, Plutarco e Platão, e é aqui é uma das evidências de que é bem provável pelo menos nessa questão que os gregos absolveram indiretamente o sistema de crenças védicos dos saptarishis e ter moldando-os a suas perspectivas simbólicas, bem posteriormente até de outras crenças mesopotâmicas e egípcias.

 Resumindo devido as evidências atuais devemos descartar totalmente esse específico trabalho, pois ele não condiz com as evidências atuais da astrologia védica nem o período dos povos do vale do indo, pois trabalhos como o The Date and Nature of Sphujidhvaja’s Yavanajātaka Reconsidered in the Light of Some, Newly Discovered Materials de Bill M. Mak Kyoto Universit, e o historiador da ciência, Kripa Shankar Shukla já desmontam o erro crasso do sr. Pingree. A maior legitimidade que podemos encontrar sobre o assunto, é o que os próprios indianos podem contar sobre sua história.

Por toda essa assimilação de evidências aos fatos históricos, astronômicos, tanto a datação científica do vale do indo de 8,000 anos, isso sem contar o assentamento agrícola de Mergar de 7000 a/c,quanto os artefatos arqueológicos como os selos do vale do indo com figuras em posição de yoga, e os altares de fogo encontrados no sítio arqueológicos, fica quase impossível que esses povos da mesopotâmia de alguma forma não tenham absolvido a cultura do vale do indo, porque vemos verdadeiros plágios nas narrativas mitológicas das civilizações da mesopotâmia e não é de ser apenas uma coincidente versão entre as religiões, até porque a região do vale do indo era bem acessível por terra quanto por mar o que deveria ser mais proveitoso. pois a civilização do vale do Indo já tinham uma tecnologia bem avançada pra época anterior aos sumérios, em vários aspectos principalmente de usar rios pra lavoura transporte e pesca.

O desenvolvimento urbano o que nos dá a noção de quanto a civilização védica possa de fato ser verdadeira influência ancestral de todas as religiões que, e o verdadeiro berço das civilizações é o vale do indo, algo que a ciência cedo ou tarde terá que assumir imparcialmente até que outras evidências não mude a história. 

A continuar pelo caminho religioso da ordem, chegamos ao que podemos dizer de ápice sobre o assunto, aqui evidenciaremos notáveis semelhanças entre elas com um número muito peculiar que é o número três, que assim como o, sete é muitas vezes citado na religiosidade em amplo aspecto.

O que vou evidenciar aqui é que existe uma mesma base por isso o tema parece se tornar repetitivo, mas é a única forma de mostrar o que se difundiu extensamente por essa mesma base.

No trilhar dos números sobre as religiões precisamente o número três assume um percurso importante neste caminho o que vamos ver a seguir ele é evidenciado sempre nas principais representações para os contextos divinos, na religião védica o número três se faz presente com sua ordem criadora.

Temos um dos sete sábios do hinduísmo Atri, que é considerado um vidente do rigveda, ou seja através aquele que passa a visão de algo, e toda sua história tem a menção de base numérica no algarismo três," na minha suposição ele provavelmente deve ser um tipo de representação antropomórfica humana da percepção visual", contada em sua história.

No hinduísmo védico ainda existem exatamente três principais deuses, o Zaluna, deus da ordem, o Indra deus guerreiro e da fecundação, e Agni deus do fogo. Além disso, temos a trimúrti considerada no hinduísmo a suprema divindade que é composta por três deuses, brahma vishnu e shiva, que representam no mundo manifestado às três formas, a criação a conservação e a destruição, e temos também um do símbolos mais fortes dos vedas OM, considerado o som da criação o início o meio e o fim, o Aum é um símbolo ancestral, a escrita feita desse símbolo tem três curvas e tem o aspecto propriamente de um três e segundo o vedismo a interpretação significa os três estados da consciência do ser, que representa o mundo manifestado materialmente.

Já a quarta curvatura seria o estado mais elevado, que transcende os outros três, em analogia podemos pegar o triângulo pitagórico perfeito onde o numero quatro seria igualmente quarta curva no vedismo" é a base para os outros três, de outra forma é interessante saber que religiões antiquíssimas, interpretavam de forma cabal a ligação com o número três e as forças da natureza, reparem que isso nasceu por uma aspecto teológico natural, até chegar em sua  representação simbólica                                                              Simbolo do aum figura idêntica ao um número três.

No taoismo religião do leste asiático, tem como princípio três valores morais que são bases do taoísmo são ; não procurar o poder, ter misericordia e ser moderado, em seus templos é primordial que se tenha a representação das três purezas ou a trindade taoista.Às três divindades taoistas, são personagens dessa religião.

Isso porquê estou a citar aqui religiões que ainda são cultuadas nos tempos de hoje, prestem a atenção nos números que citarei e todos tem como base o número três no sentido subliminar, não creio que seja coincidência as data mais importante na história das religiões sempre terem como base o número três em sua composição, isso deriva de um conceito anterior que serve de base pra construção religiosa e que por fim ganhou sentido de método de aplicação em vários contextos, por conta do significado que isso propõe.

Sobre o zoroastrismo uma das religiões mais antigas do mundo sendo a primeira na crença baseada no monoteísta ético ou crença em um só deus, segunda a história antiga Zoroastro,”Zaratustra”, exatamente aos trinta anos, “portanto 3", recebeu a presença de uma entidade de luz, sendo que o guiou para o encontro de outras entidades, que após isso teve vários outros encontros com a divindade do bem, chamada de Ormuz.

Após exatamente doze anos de pregação, (1 + 2= 3), Zoroastro conseguiu com que um rei da época Vishtaspa, que reinava na atual região do Afeganistão se convertesse ao zoroastrismo, e essa acabou por virar religião local, ao falar que o zoroastrismo contribuiu muito para o surgimento, das religiões monoteístas, que floresceram a partir do oriente médio.

Portanto, as datas importantes dessa religião que são o nascimento e a fixação dela, coincide com essa ordem numérica de se usar o algarismo três, no zoroastrismo apos a morte o cadáver se encontra impuro por três dias, e que a alma chega ao cinvat ou ponte, apos três dias de sua morte, na celebração matrimonial a festa também dura no mínimo três dias.

Existem três graus de sacerdócio no zoroastrismo atual, o ervad depois o mobed, e depois o dastur, e existem três calendários no zoroastrismo atual o Qadimi, o Fasli e o Shahanshah, sendo que no fasli que é o ano da colheita e é dividido em 12 meses de julho a junho, temos o ano novo persa chamado de Noruz que é comemorado no dia 21 de março do calendário gregoriano, e esse dia é proclamado dia internacional do Noruz pelas nações unidas.

A continuar com essa ordem do algarismo três, existem atualmente três grandes religiões monoteístas que são as mais difundidas no mundo o islamismo o Judaísmo e o cristianismo, todas acreditam na unicidade divina, poderia ter se diversificado em mais categorias, mais o senso comum se balanceia nessas três religiões abraâmicas, no quesito de acreditar em um só Deus, e o porque não se diversificou? É uma questão, de não ter aparecido nesses últimos quatro mil anos, ou por que era pra ser assim, segundo a ordem do mecanismo dos três? Não apareceu nem um novo cristo, nem um novo profeta, ou algum elemento que criasse mais ramificações para as religiões abraâmicas, tudo que temos hoje se resume ao sacerdócio, aos rabino e aos papas, pois houve uma padronização deste conceito, com o passar do tempo.

Como podemos ver no Judaísmo os dez mandamentos, ou decálogo, provavelmente tem uma estreita coincidência com triangulo pitagórico sendo esse junção do 1 2 3 4 sobrepostos que somados formam o, dez, além disso, através do triangulo pitagórico podemos conjecturar que o 4 sendo a base dessa pirâmide se deu o nome de deus ou mais conhecido como tetragrama sagrado, Sendo a base da criação sendo que no decálogo o terceiro mandamento, é “E não terás outros deuses além de mim”, expondo como lei a unicidade como crença. O que faz lembrar que são a mesma referência ao deus criador védico o brahma e referência aos quatro livros do rigveda, o mais curioso que o deus Brahma é o primeiro da trimúrti, curioso também é que a adoração popular por ele na índia caiu siginificativamente ao ponto de só ter um templo na Índia, talvez isso se deva pelo conceito e representatividade que ele adquiriu em outras religiões como interpretação de deus criador. 

O número três, no judaísmo se apresenta na sua lei, em que se algo for feito três vezes será considerado permanente isso chama-se, “chazacá”, e em outros aspectos mais pertinentes a religião e seus costumes, no judaísmo fazer três vezes da força e permanência aos atos. Silvan é o terceiro mês da outorga da torá, aos três póvos Cohanim, Leviim e Israelim, através de Moshe Rabeinu,”mais conhecido como Moisés”, sendo esse o terceiro, filho de Anrão e Joquebede.

Na história de Moshe Rabeinu, que nasceu no Egito em 7 de adar do ano 2368, se somarmos os anos de seu nascimento obtém o número 10, e subtraindo pelo seu dia de nascimento temos o número 3, ou seja, temos o, sete como é visto a cima e o 3, sendo que exatamente aos três meses foi colocado em um cesto no rio Nilo, depois de um decreto do faraó, pra que afogasse todos os bebês hebreus do sexo masculino, e morreu com 120 anos, que somados1 e 2 dá três, outro fato é que as tribos de Israel eram divididas em 12, a Torá está dividida em três partes que é o tanakh, que consiste em 5 livros de Moisés as escrituras, e os profetas.

Então percebemos que o judaísmo tem uma grande relação com a ordem numérica, e talvez seja um dos fatores que fizeram dele uma das religiões que mais influenciou e sobrevive na história da humanidade divido a sua doutrina baseada nesse equilibrado numero, até os dias de hoje, e nesse sentido ela consegue ser a mais perfeita, e pra finalizar a menção a estrela de Davi bandeira do estado de Israel é são dois triângulos que se cruzam entre si. 

Sobre a religião cristã, que é uma das religiões com a história mais comovente dolorosa e dramática, desde o gênesis até o novo testamento tem varias evidencias sobre a ordem dos três que realmente aparece muitas vezes, pra quem já leu a bíblia com atenção isso é bem evidente, é citado em diversas ocasiões,Seguem; Os três filhos de Noé repovoaram a terra após o dilúvio; o Egito viveu três épocas nas trevas no tempo de Moisés; foram três os grandes reis Salomão Saul e Davi; Foram três anjos que visitaram Abraão; Daniel se punha a orar três vezes ao dia; Nos sonhos de José do Egito que foram três, dizia-se de três dias representados por três cachos de uvas e três pães.

A consolação de Jó veio através de três amigos; Jonas o profeta esteve três dias e três noites dentro de uma baleia; no momento da transfiguração Mateus viu três pessoas, Jesus Moisés e Elias; são três os espíritos imundos saindo de três entidades malignas que são dragões besta e um falso profeta, em apocalipse; a cidade santa tinha três portas de cada lado; três rios saiam do jardim do éden, Pisom, Giom e Tigre; Noé soltou três vezes a pomba num intervalo de 7 dias; os três homens de Deus Abraão Isaac e Jacó.

Esses são alguns trechos da bíblia em que a construção, foi feita com base do número três, indico como ordem do três, pois se tem uma correlação entre os fatos citados e o número três, pois não existe coincidência, tudo isso objetiva o livro sagrado a se tornar algo de proporção equilibrada. 

Na história que mais comoveu e trouxe adeptos para as religiões Abraâmicas, a de jesus Cristo é que tem por construção do início ao fim algo que na minha análise investigativa, não pode ser mera coincidência seria muito incauto dizer que do começo ao final o simbólico número três apareça tão evidenciado em partes importantes, ser algo do acaso, não isso foi fato transmitido historicamente que foram sendo moldadas com o tempo em que se ocorria, chegou ao ponto máximo de representação humana e simbólica desse algarismo na história de Jesus, que ganhou contornos de como sendo a do homem perfeito e que todos deveriam seguir.

Segundo a bíblia, após o nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro, (2 + 5=7,(1 + 2+3),”a lembrar que isso foi um sincretismo adaptado pela igreja ao deus sol dos romanos”, nessa questão numerologica forma-se 7 e 3 se somados temos o número 10, o triangulo pitagórico ou o número de Deus, após seu nascimento vieram três reis magos lê dar Boas-vindas, e segundo os relatos bíblicos esses três reis magos eram masdeístas do zoroastrismo, a religião zoroástrica é a primeira a afirmar a vinda de um messias, “lembrem-se que esta tem influência direta do rigveda”, sendo esses oferecendo três presente ouro incenso e mirra, segundo Lucas 2:42-51; José maria e Jesus foram para Jerusalém para uma peregrinação da pascoa judaica, no entanto, na hora de voltar Maria e José esqueceram Jesus em Jerusalém, por exatamente três dias, e ele tinha exatamente doze anos, (1 + 2=3), e que pra Maria a perda de Jesus significa a terceira dor entre às sete dores de Maria. Após isso, foram 18 anos se preparando para sua missão, ou seja; 1 + 2=3, 1 + 8=9, 3 + 9=12, 1 + 2=3, o que coincide com os seus batismo e sua pregação que foi a partir dos 30 anos. 

Após o batismo jesus, foi para o deserto onde foi tentado exatamente por três vezes pelo diabo.

Jesus escolheu 12 apóstolos para sua jornada de pregação, e foi trocado por trinta moedas de ouro por Judas, após isso foram três cruzes de calvário, Jesus e mais dois bandidos para serem crucificados, Jesus foi crucificado(pregado na cruz), na terceira hora do dia que era pelas 9 da manhã e morreu pelas três horas da tarde, três anos depois do início de sua pregação.

Três mulheres cuidaram do seu corpo, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé, após três dias ressuscitou e foi ao céu, e assim terminou a história do filho de deus do cristianismo, cheio de simbologia numérica em sua historia.

Os celtas que viveram 390 A/C, tinham como religião o paganismo tinha-se como símbolo sagrado o número três e seus múltiplos. Era muito usado na sua simbologia, sobre esses símbolos, um muito famoso é o triskle, um desenho equilibrado que combina segundo eles o início o fim e o divino, além de outros símbolos.

A deusa tríplice do celtas considerada uma divindade sendo como donzela mãe e anciã ao mesmo tempo, tem sido venerada até agora pelo neopaganismo, os celtas também tinha como adoração três reinos que eram céus à terra e o mar, isso é apenas um pouco desse povo que teve uma ligação direta com suas crenças e a natureza, o que esclareceu a eles a importância dessa relação que existe do número três e a natureza, isso os fez dar mais ênfase a seus costumes pagãos com simbolismo e o culto relacionado ao número três.

Bem provável que os celtas tiveram influência da cultura védica, pois como vemos o número três também é um símbolo importante tanto quanto o OM, da cultura védica, vale lembrar que o idioma proto-celtico esta diretamente, ligado ao indo-europeu, sendo que a única diferença é que o símbolo de OM tem uma linguagem escrita e o número três para os celtas eram representado em desenhos geométricos.

O profeta Maomé precursor do islamismo nasceu no dia 12 do terceiro mês do calendário árabe.

No xintoísmo religião politeísta japonesa, existem três tesouros dessa religião que são; o colar de contas magatama, o espelho metálico e a espada.

Sidarta Gautama o buda alcançou a sua iluminação espiritual em 12 meses lunares, Buda tem três principais categorias de ensinamento sendo; Mahaiana a Hinaiana e a Vajraiana e Buda darma e sanga às três ou mais conhecida como gema tripla, O iluminado a lei e a assembleia dos fiéis, que é um grupo budista dos discípulos, agora vejamos o principal símbolo do budismo, que é buda em sua postura de meditação.

Sim como vemos mais uma vez agora e nas coincidências anteriores mostradas com o número sete e os sete sábios não podemos deixar de assimilar que provavelmente o berço dessas religiões foi a cultura védica, pois a primeira e mais avançada cultura urbana no vale do indo, pode ter disseminado seus costumes religiosos e, que foram copiados por povos seminômades, pois a reprodução dos costumes de povos mais avançando e comum até nos dias de hoje, é um meio também de transferência científica, e o vale do indo deveria ser um polo científico importante para o modelo de sociedade urbana. Reparem que há muitas similaridades com as religiões que surgiram em regiões tão próximas e essas características não são meras coincidências, pois em outras partes do globo como nas Américas e no Japão constatem, que são bem diferentes das regiões do oriente médio em tanto no sentido religioso quanto no calendario.

E temos que ver também que as religiões moldaram muito do mundo em que vivemos ontem e hoje, e isso não é apenas uma mera associação numérica, isso é base para construção de ideais que estão entre nós até os dias de hoje, pois assim como as pirâmides, as religiões veem o tempo passar por elas a milênios, e seus costumes continuam.

Um pouco de história sobre as pirâmides antigas o número três.

As civilizações antigas deixaram um legado histórico muito interessante sobre a ordem do (três), pelo fato de representarem-na como símbolo em monumentos arquitetônicos, sendo os mais famosos as pirâmides do Egito, no entanto, não podemos nos apegar a esse fato, pois pirâmides foram construídas no mundo todo, e em diferentes épocas, e civilizações e muita das vezes, não há provas que esses povos se conheceram em algum tempo e disseminaram a ideia de construir pirâmides, até porque a cultura das religiões está muito, associado as pirâmides, tinham divindades, que eram da própria cultura local de cada povo. Isso prova que a ordem foi algo comum no contexto dessas civilizações mesmo que o método de concebe-las tenha sido diferentes com diferentes tipos de técnicas, ferramentas, com linguagens matemáticas distintas entre elas.

 O fato é que a arqueologia ainda tem muito, a descobrir e revelar não só das pirâmides já descobertas, más também o que ainda não fora revelado, recentemente descobriram uma pirâmide no Cazaquistão onde os cientistas alegam que é mil anos mais, antiga que a pirâmide de Djoser em Sacará submersas pelo mar no Japão, pirâmides na China, a história está em constante mudança, assim como todas as ciências, mas julgo que tudo que será descoberto talvez venha mais para acrescentar do que subtrair, sobre o assunto, tanto no ocidente quanto no oriente, encontramos a cultura de construir pirâmides, e todas ao que se sabe tinham finalidade religiosa, e de sepulcro, já teceram teorias de que serviam também como grandes geradores de energia livre, principalmente as do Egito, com tudo não sabemos se isso é realmente aplicável, mas poderia sim, a meu ver, essa mescla de religião e ciência ter acontecido, pois, o dogma na religião egipciana promoveu muitas técnicas científicas para aquele povo.

O fato é que as pirâmides do Egito são de longe as mais estudadas, e fora isso as outras pirâmides encontradas, mundo a o fora, são descobertas muito mais recentes, o que compromete em obter dados mais precisos, é até uma questão geográfica, visto que a Grécia antiga já tinham acesso ao Egito enquanto pirâmides como as da América do Sul ficaram muito tempo, isoladas nessa questão.

Sobre as pirâmides do Egito, os egipcianos souberam melhor do que qualquer outra civilização antiga, representar o misterioso segredo da vida e sua representação matemática, evidenciaram de melhor forma possível, construindo as maravilhosas pirâmides.

As pirâmides de Gizé, são construções projetadas em uma espécie de homenagem à vida, símbolo de glória e honra para o Faraó os construtores das pirâmides a fizeram minunciosamente, com cálculos relacionados ao número áureo, que é o mecanismo matemático da vida e a ordem do (três). As pirâmides de Gizé conseguem formar entre elas um triângulo pitagórico onde os lados têm a relação 3 4 5, que se somados temos o 12, hora a soma de 1 + 2 forma-se o 3, e que cada bloco da grande pirâmide de Gizé é 1.618 vezes maior que o bloco do nível superior, assim como o comprimento 1.618 vezes a largura das câmaras das pirâmides.

Sabemos que o número áureo é arredondado para três casas decimais, e tem uma estreita correlação com a natureza, contando ainda mais um pouco conseguimos calcular a distância media do sol à terra que é um bilhão de vezes a altura da pirâmide, não é muita coincidência os egípcios naquela época já saberem a distância entre o sol e à terra, e que o mesmo dá o valor de Pi.

Outro fato é ao associar a grande pirâmide de Gizé a um cone, isso mesmo um cone, dado que o perímetro da base da grande pirâmide é igual ao comprimento da circunferência dada por sua altura, o que é correlacionado ao antigo problema da quadratura do círculo, que tem a ver com o número PI, sendo esse a começar pelo número três, se de fato a pirâmide tinha essa propriedade de ser um cone dentro de sua estrutura matemática, e que o ben ben de Heliópolis era mais conhecido como cone sagrado de pedra onde nele repousava a ave fênix, isso pode ir além do contexto religioso sobre a adoração do deus Rá, ou deus sol, podemos hoje conjecturar que os egipcianos sabiam do formato de como o universo se expande, segundo o modelo cosmológico inflacionário, ou o formato de um trompete, o que nada mais é do que um conóide. Sem falar que esse formato minunciosamente mensurado da grande pirâmide, não é apenas uma representação para homenagear as suas antigas divindades, e servir de alimento para suas crenças visto que o modelo desse formato tem propriedades assustadoras.

Segundo o livro The Secret Power of Piramids de Bill Schul , o formato da grande pirâmide tem efeitos fantásticos sobre a desaceleração do tempo natural dos objetos, colocados dentro de pequenas réplicas da grande pirâmide de Quéops, influencia sobre metais, purificação da água e até rejuvenescimento, o que não é de se admirar, pois, se as pirâmides foram feitas para guardar o corpo do grande faraó, após a volta da alma dele do além, então essas propriedades poderiam sim em fato a conservar o cadáver mumificado, ou seja, as pirâmides serviam a propósito científico religioso, e que ainda não estão muito bem explicados, mas que evidenciam que esse segredo matemático relacionado com o número triângular,serve pra dar constância a existência da vida.

A primeira datação sobre o problema da quadratura do círculo remonta a matemática védica de construir altares de fogo, na época os altares de fogo no vale do indo eram construídos dentro de suas próprias casas, fazendo uma analogia do assunto, se a pirâmide é posterior a cultura do vale do indo, a pirâmide poderia muito bem representar o maior ritual de adoração ao fogo porque além dela estar calculada pra corresponder a uma exata distância do sol, também temos um exemplo interessante na pirâmide de Sacará e que é a mais antiga, e que lembra muito bem um altar de fogo em degraus do hinduísmo, a lembrar também que os hebreus também construiam altares de fogo.

A lembrar que o número três, é o principal símbolo do hinduísmo, o que remonta aquela ideia de origem da base religiosa sendo essa tendo começado no vale do indo, e ‘possível que após sucumbir as civilizações do vale do indo, muitas famílias tenham levado pro Egito sua ciência e riquezas ter se estabelecido lá, no entanto precisaríamos de evidências precisas, pois as únicas evidências só nos levam ao antropomorfismo costumeiro dos antigos povos nas representações religiosas.

         O ser humano inserido na ordem.

Qual criatura que de manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois e a tarde tem três? Édipo respondeu; é o homem, não se tem dúvidas de que a resposta seria mesmo o ser humano o único animal que pode ter três pés ao usar bengalas, e de outra forma mostrando que nós, assim como qualquer animal tem três fases em nosso percurso existencial, um começo, um meio e um fim, pois esse é ciclo da ordem aceitar, não é escolha é imposição natural e inexorável para todos nós.

A sociedade humana é a melhor amostra que seguimos a ordem do mecanismo dos três, pois desde os tempos mais primitivos de nossa sociedade, onde sempre teve o representante para o ápice da pirâmide, tivemos sociedades matriarcais, e patriarcais, o que mudou foi só a figura o que a história não nos revela é se isso foi necessário ou não, ao contrário dos outros animais com o desenvolver de nossas faculdades cognitivas, acabamos por enxergar melhor os aspectos da natureza, abrangendo nosso conhecimento através de ferramentas como a ciência, sim o arranjo social humano esta claramente em um aspecto piramidal? Desde que o homem é homem sempre foi assim piramidal. O hierarquismo, não parte apenas de nossa espécie, mas é nela que se pronuncia de forma mais acentuada e agressiva, pois nisso que se configura a sociedade ser forçadamente a buscar energia e poder, no sentido estrutural, em que ela se comporta.

 Podemos pegar como exemplo, sociedades que tentaram romper com esse sentido, mas não se desvencilharam de algo ou alguém para representação dessa pirâmide, seja um presidente, seja um ditador ou um representante religioso, ou até mesmo um sindicato, na maioria das vezes é uma figura humana, mas sempre tem um representante para a ordem piramidal dos três, assim como existiu a pirâmide feudal, , hoje também temos a pirâmide de classes sociais, ou seja, não se mudou em nada nessa pirâmide ela continua praticamente a mesma, o que mudou de fato foi que apenas a quem hoje ela serve, anteriormente foram o mais forte de clã depois reis, faraós e imperadores, hoje serve a quem tem o monopólio do poder.

Das raízes de tudo isso que é apenas um percurso traçado pela nossa própria história em que parece ser impossível transgredir, esse mecanismo, pois fora isso somos a parte de um todo e esse todo se chama caos, fomos nos adaptando de forma, a chegar ao ponto de moldar o mundo, as nossas necessidades, no entanto, a verdade é que sempre fomos forçadamente impulsionados ao percurso comum da vida, que é evoluir, através da adaptação e mesmo que a isto custe falhas no caminho.

Freud, pai da psicanálise desvendou algo que é de muito importante nessa questão evolutiva humana, que mente humana é dividida em três partes categorizadas em; consciente, pré-consciente e inconsciente, assim como diz a obra do hinduísmo Maitrí Upanishad que temos três estados da consciência que são; sonho sono e vigília.

Em um aspecto mais orgânico o próprio cérebro é dividido em três partes, cérebro cerebelo e tronco cerebral, e compreender isso é fundamental pra constatar em uma analogia que todo esse aspecto este relacionado com esse sistema, essa composição piramidal que fazemos da sociedade, e que isso não parte de algo inteiramente controlável visto que tudo indica somos nós guiados como ferramentas, para que isso ocorra, somos a parte desse todo infinito que é existir.Em esfera simples de interação humana, precisamos de pelo menos três pessoas, para se resolver questões democráticas, isso se faz hoje no arranjamento político-social, também temos em regra, onde todas as pessoas estão inseridas, o executivo o legislativo e o judiciário, configurando os três poderes, sendo esse que faz a manutenção das regras sociais coletivas, as defesas são divididas em três, que são marinha exercito e aeronautica.     

                                      A base do olhar divino   

      Se vocês julgaram que o homem foi algo supostamente supérfluo em usar esses números com base pra construção de suas crenças, presta atenção que os antigos homens por ter uma vida mais ligada a natureza, conseguia abstrair dela sentida que pra uma visão primaria se tem como banal pra vida contemporânea, no entanto, os métodos que foram se desenvolvendo por conta disto acabou por transformar o mundo que nós vivemos hoje.

A percepção é um elemento crucial para trilhar e entendermos o caminho oculto dessa ordem, e a partir dela que conseguimos visualizar seu formato geométrico e entender seu mecanismo sublime que atinge nossa vida, e que nossos ancestrais captaram e viram que isso de alguma forma tem sentido profundo nesse contexto.

Como tudo se encaixa fácil a compreensão não será difícil sobre esse tópico.

Sabemos que as dimensões básicas que estamos inclusos são a noção de distância, a noção de verticalidade e a noção de horizontalidade, a partir desses três fatores básicos, que associados conseguimos perceber com o sentido visual o mundo em três dimensões, agora preste atenção no próximo desenho.

Como vemos no desenho, a noção de profundidade, se da pela gradual diminuição ou aumento do objeto “dependendo do movimento de aproximação ou afastamento” que em questão no caso são os círculos amarelos, ao juntar essas três noções resumidas em um único desenho, teremos um triângulo, isso se dá através da chamada noção primitiva geométrica baseada na visão, o cone visual é formado por essas noções, a percepção se dá na forma cônica devido à natureza arredondada de nossa visão associada a noção de profundidade.

A ilustração deixa bem claro que nossa percepção visual da realidade é baseada na forma geométrica triangular, e isso aparentemente é algo banal, se formos analisar no sentido comum, mas no sentido amplo, isso acarreta inúmeras consequências a começar que isso é a forma que o nosso cérebro reproduz a nossa realidade visual do mundo em que interagimos, o que podemos traduzir também como realidade sensível.

E esse instrumento que é baseado no cone visual que temos para perceber o mundo foi sendo extraído pelo intelecto humano em uma fase primaria de aprendizagem, e que por conta disto começamos a associar a uma questão material, e posterior transcendental, ao ponto de usarmos para questões artísticas e de cunho religioso, e que por conta de sua eficiência acabou por influenciar os costumes e tradições, mundo afora, isso que chamo de origem do olhar divino, pois a partir dessa abstração sensorial se basearam os antigos para criarem no sentido antropomórfico e no sentido de assimilar as religiões a esse formato, e que o mesmo representa o número três, o que podemos chamar de ordem dos três.

Para compreendermos melhor o caminho a seguir da ordem e sua mecânica, temos que citar também sobre às três essenciais formas geométricas o círculo o triangulo e o quadrado.

 Na geometria, sabemos que três pontos não colineares formam um plano, ou podemos chamar também de base, onde que se desenvolvem infinitas possibilidades, o que não é muito em falar que ao ligarmos esses pontos, independente de qualquer forma se não forem colineares, então teremos a forma geométrica básica do mecanismo da ordem dos três, o triângulo, e esse modo também temos que ressaltar que o círculo tem uma propriedade harmônica relacionada com o formato triangular, assim como o formato do quadrado, se completando mutuamente, esses três elementos geométricos.

Arquimedes de Siracusa na antiga Grécia a 287 anos a/c, aborda algo muito semelhante, no seu tratado sobre as esferas e cilindros e dos conóides e esferoides, não é difícil concluir em simples análise, que o quadrado é um cilindro na tridimensionalidade, assim como o triangulo é um cone, e o círculo é uma esfera através dessa perspectiva, sim claro que as propriedades geométricas de um cone e de um triangulo são diferentes por conta da perspectiva, mas é apenas um detalhe reduzido ao contexto em que eles estão inseridos, no entanto, a análise que fazemos aqui é básica para ficar mais fácil de se assimilar o sentido de introdução sobre o assunto.

Através disso, analisemos a seguintes situações, sabemos que a vida e seu ritmo frenético de expansão se inicia com três elementos básicos segundo as evidências RNA DNA e proteína, a partir disso são formados os inúmeros seres vivos, e que todos os seres vivos tangíveis e intangíveis, tem como base a forma arredondada de seu ser.

De uma forma velada mais não menos importante, o número áureo ou sequência de Fibonacci nos revela que em análise bidimensional o formato do quadrado comporta naturalmente as formas arredondadas da vida, ‘vide’ as conchas náutilos, ou melhor, ainda veja nós seres humanos que construímos nossos abrigos com o padrão que comportam nossas vidas basicamente de forma quadrangular, em diversas construções e se isso não fosse padrão, teríamos muito mais construções construídas de outras formas do que nesse formato, na verdade, é que nós artificializamos esse contexto ao contrário dos outros animais, pois nós compreendemos de forma consciente, a nossa natureza e temos o polegar opositor que nos dá habilidade melhor pra isso, os animais que são uma extensão do natural, pois o fazem em conformidade com seu impulso instintivo, mas que não deixa de ter o padrão áureo em seus alojamentos em seus ninhos.

primeiro em que duas entidades distintas formava-se outra entidade distinta, sendo a junção do 1 e 2. Anteriormente a isso temos como forma a junção da entidade um e um, em uma interpretação podemos dizer que a primeira seria uma reprodução assexuada e a segunda entre um ser masculino e outro feminino, dando vida a uma nova entidade diferente.

Não me admira que quanto mais observações fazemos sobre o assunto mais, coisas descobrimos, e mais interessante fica o caminho secreto que esta totalmente, ligado ao ciclo existencial dos seres com três fases distintas de, nascer crescer e morrer, multiplicar e crescer tem o mesmo aspecto nesse sentido, pai, mãe e filho é o mínimo para se compor uma família precisamos de pelo menos três membros, talvez um dos motivos que Pitágoras achava o número três o número perfeito, pois ele se destaca em esferas importantes de nossa existência, no sentido de criação multiplicidade e grandeza.

A vida também se destaca em três fatores básicos de existência, os animais os vegetais e minerais, são considerados os três reinos principais, pois além dos reinos animais, por ser básico no sentido de que através dele a vida é completa englobando toda a categoria de vida, e suas centenas de milhares de espécies, também na química encontramos os três estados básicos da matéria abundante que está entre nós que são os sólidos o líquido e o gasosos.A mistura básica para se criar toda a gama de cores são apenas três amarelos vermelho e azul, a famosa tríade aditiva, não que seja a melhor mais que é o básico, e o que foi mais usado por muito tempo pelos artistas da antiguidade também podemos ver todo o espectro da luz branca pelo prisma de Newton, é o formato do prisma, sim um triangulo e mesmo decompõem às sete 3 + 7 = 10, cores a dizer também que a velocidade da luz no vácuo de trezentos mil quilômetros por segundo, isso tudo não seria muita coincidência?

A lembrar que são sete as cores básicas que o nosso sistema ocular consegue captar do espectro visível, o que é muito interessante, pois nossa mente é dividida em três partes associado a isso temos aproximadamente sete milhões de células cones que dão a sensibilidade a luz e as cores em cada olho, e que ao somarmos o sete e o três temos mais uma vez o numero dez.

Acima o prisma de Newton decompondo a luz branca em várias cores.

De tudo isso mencionado até o momento a única questão que eu realmente acho que sim é uma coincidência, é o fato de sermos o terceiro planeta a frente do sol no sistema solar, e ele ser adorado como antiga divindade, fora isso acho meio difícil reduzir tudo a mera coincidências sobre o assunto, a não ser que no contexto antigo astrológico isso tenha refletido no assunto de moldar as crenças.

Um fator muito importante mencionar consiste em dizer que o tempo usado aqui na terra é baseado também na ordem triangular do número três vejamos que, um relógio se divide em 12 horas para a luz e 12 para a escuridão, a soma de um e dois é três, e que as principais estações, são dividias de três em três meses, ou que as influências planetárias causam o deslocamento do periélio que acontece a cada 21 mil anos,, um planeta com a circunferência basicamente de quarenta mil quilômetros, e exatamente quatro pontos cardeais, norte sul leste e oeste, com um movimento de translação que configura quatro estações distintas, como disse anteriormente em que o padrão geométrico onde se comporta a vida é elemento quadrangular, e que a vida é regida a partir desses ciclos de estações, o padrão de contagem nosso que é baseado na quantidade de dedos das mãos que são dez, na verdade, mais precisamente de zero a nove, e que o triangulo pitagórico que é configurando os números um sobre o outro, sendo os quatro a base e um o ápice dessa pirâmide numérica, a lembrar como anteriormente dado que os quatro no simbólico om do hindu representa a consciência divina, ou podemos dizer que é o tetragrama sagrado referente a palavra deus.

As imagens que provavelmente tem as propriedades matemáticas sobre o assunto são as que mais influenciaram a humanidade em sua trajetória.

 Os símbolos nas religiões.

Aqui abordamos os símbolos e como vemos em vários trechos da história de Jesus, a presença do número três se faz em ocasiões onde se nota nas partes mais importantes sobre sua história, agora o seu maior símbolo é o que contém um segredo subliminar, é o que acho onde mais se influencia as pessoas se apegarem a essa religião, o símbolo da cruz de Jesus Cristo, quem tem a propriedade triangulo isósceles que é o mesmo triangulo que compõe as pirâmides do Egito, e que é o triangulo das três dimensões da percepção. Quanto a espiral dourada do número áureo que tem relação integral com a natureza e seu crescimento, o que podemos constatar é que a uma relação com a cruz em seu ponto de cruzamento, da linha vertical e horizontal da cruz, e tudo isso já não se pode jugar como coincidência, isso foi algo pensado e planejado a se fazer, visto que tudo segue essa ordem, dessa forma temos duas opções, toda a construção histórica da vida de Jesus Cristo foi algo que transgrediu a natureza sensível, metafísico, pelo fato de ter tantas coincidências, com a ordem e que por esse caminho pode se dizer que foi algo divino. 

Acima a cruz que tem a propriedade do número áureo e ainda indica o tamanho de um triângulo isósceles, que é o mesmo que o das pirâmides do Egito, indicando no contexto tridimensional da percepção um caminho a ser trilhado.

Sim a imagem de buda, não poderia deixar de ser uma verdadeira forma triangular assim como os selos do vale do indo, onde existia de fato a influência védica.


A estrela de Davi é uma dessas imagens de como projetamos e como percebemos o mundo literalmente aos nossos olhos, e mais uma que tem conotação religiosa.



Abaixo da esquerda para direita vemos, o principal símbolo dos Vikings, o Valknut representa Odin o deus do céu na mitologia nórdica, e direita dela o triskelion dos povos celtas, outro símbolo importante que representa as tríades da vida, e mais a direita uma mandala tibetana com elementos triangulares da percepção, salientando que todos esses elementos são de uma origem comum a Eurásia, porção de terra em que todos povos donos desses símbolos de cunho religioso tinham acesso por terra em quase toda sua extensão, o que disseminou a representação desses símbolos entre eles através do conceito religioso.


 O olhar divino nas artes.

Os grandes gênios da antiguidade usaram e muito ao que se refere a ordem do número três nas artes, muita das vezes ela não está explicita mais sim velada ou subliminarmente expressa, até porque isso configurava nos trabalhos, pra quem a usava como algo que daria perfeição a obra, e os elementos mais usados para produção de obras que são relacionados com o número três são os triângulos e o número de Fibonacci.

O número áureo, foi amplamente usado em vários momentos e aspectos artísticos e arquitetônicos por diferentes autores e em diferentes épocas, as obras são tão numerosas, que teria que se fazer um livro a parte só pra citar tudo que já se foi feito com base nesse numero sobre as artes, a relação do número áureo com a ordem do (três), se dá por ele ser arredondado a três casas decimais, que no efeito prático deve se por dimensionar com mais exatidão ao ser empregado na geometria.

Não sei quando foi definido e o porque que se arredondaram o número áureo a, três casas decimais e o que foi convencionado para isso, já que ele é uma constante real algébrica irracional, no entanto, se tem uma coincidência histórica a citar sobre; no ano de 1618 começou na Europa a guerra dos trinta anos,isso mesmo, a guerra dos trinta anos “3” da Europa começou exatamente em 1618 e terminou 1648, e foi uma guerra que começou entre cristãos, se somar os algarismos do número áureo então teremos o, sete, e somando os algarismos do ano que terminou a guerra então teremos 10 subtraindo 7 de 10, então teremos o número três, que é uma referência de trinta anos perdidos em guerra. 

A mesma coincidência que temos com o Édito de Milão que no ano de 313,” somando os algarismos teremos o número sete”, Roma declara o fim da perseguição movida contra os cristãos, como vemos eles usam tanto o, três como o, sete em referências a datas históricas, faziam isso com algum dogma relacionado a esses algarismos.

Voltando ao assunto, sobre a ordem dos três nas artes, um artista que me chamou mais a atenção foi Leonardo da Vinci, muitas de suas obras sim foram feitas se baseando no número áureo ele é um vanguardista nesse quesito, e em misturar ciência religião e arte para conseguir a perfeição.

Será que podemos dizer que Leonardo da Vinci conhecia o mesmo mecanismo que os egípcios tanto usaram, para interpretar suas obras sagradas e manifestar em Jesus o símbolo geométrico dela? Ou apenas seguir sempre os preceitos da religião onde existem diversas ligações com a ordem, Leonardo da Vinci trabalhava diretamente pra igreja e essa tinha o conhecimento sobre o mecanismo secreto da vida e sua matemática.

A dizer que as mantas de Jesus Cristo foram pintadas com às duas cores primarias da época o vermelho e o azul, talvez o amarelo possa estar na composição da tinta na cor do corpo de cristo que significa luz, resta saber se esse triângulo, tem a propriedade de inscrever se dentro da quadratura do círculo, e se o seu centro coincide com a distância da circunferência, daí teremos a maior coincidência possível,com as pirâmides, já que da Vinci também foi o autor do homem vitruviano, sendo essa obra a medida sagrada do corpo humano perfeito, onde a área total do círculo coincide sobre a área total do quadrado, mostrando o, a proporção perfeita do corpo humano.

Acima podemos ver um formato tridimensional da pirâmide com o seu centro no coração de Jesus Cristo.

A dizer também que a Monalisa tem uma proporção triangular que passam pelos seus olhos e chegam, ate os seus cotovelos o que dá aquela famosa impressão que os olhos enxergam pra qualquer direção.

Outro artista que também expressou a santa ceia usando as ferramentas do número três foi Salvador Dalí, talvez sua inspiração tenha vindo da própria santa ceia de Leonardo da Vinci, até porque ele também personificou Jesus dentro de um triangulo.

Podemos também citar William Blake, que assim como Leonardo da Vinci, teve grande influência da bíblia sobre os seus trabalhos, uma de suas pinturas que me chama a tenção é o ancião dos dias, talvez Blake tivesse conhecido a ordem de alguma forma através da bíblia, assim como da Vinci.

O que mais impressiona é a semelhança interpretativa que se tem dessa obra com a adoração egípcia pelo deus sol.

Bem a maioria das artes plásticas que tem uma correlação com a ordem do número três você verá, nas pinturas do cristianismo, em destaque nas que se referem a santa trindade cristã, no Brasil a imagem de nossa senhora de aparecida esta em um belo exemplo triangular, e que sua imagem foi vista pela primeira vez em, 1717, somado a data temos mais uma vez o numero sete, que muitas vezes a bíblia ja citou. É evidente o formato triângular da imagem.

Como podemos ver existe uma centralidade, essa centralidade nasceu da percepção, geométrica, e que posteriormente foi descrita através dos números e que o levou a conclusão que eles eram mágicos, seguindo por este caminho, podemos concluir também que a percepção geométrica da tridimensionalidade dar-se a um desenho triangular por uma noção primitiva, e que a noção primitiva com base na intuição de distância se faz infinita nesse sentido, dentro dessa tridimensionalidade ou que corresponde ao alcance da visão, distancia inimaginável criada pela noção de profundidade,” principalmente quando se olha para ambientes abertos como o espaço”, e que está inscrita nesse triangulo perceptivo, partindo dessa razão, chegamos na ideia de que as representações, onde as divindades estão inclusas dentro da forma piramidal estão passíveis de serem analisadas com base na teologia natural, como proposta pelo cientista das religiões Marx Muller, que as crenças vêm de algo tangível aos sentidos algo material finito, e se tornam representações de algo intangível infinito e criado pela mente através dessa noção primitiva baseado em uma construção da intuição. Até porque a noção primitiva é um método ancestral mais antigo de observação pra propor a ideia de algo para uso do censo senso comum. 

Sendo então, podemos concluir que a divindade absoluta vem da mente, deus está na mente pelo fato da percepção e da consciência estar ligada as funções orgânicas do nosso cérebro, tanto é que existem muitas pinturas retratando o triângulo na cabeça de deus, ou o olho da providência, principalmente no cristianismo a que se diz respeito da trindade.

E aí está uma das razões que possa ter levado o notável gênio Michelangelo ter usado o formato de um cérebro onde dentro deste, se encontra a representação de deus no famoso; a criação de Adão. 

E em outra obra também com a representação de Deus onde a garganta deste é um tronco cerebral, bem provável que o gênio Michelangelo ele ter esse conhecimento de noção primitiva, e interpretou claramente em uma arte teológica natural representativa, de caráter cristão.

Acima vemos o formato do cérebro onde a representação de deus se encontra, ou o mesmo onde se tem a percepção tridimensional representada pelo triangulo.

As religiões são o caminho para reverenciar a vida, então não seria diferente essa ligação direta com a ordem do numero três e todos os seu mecanismo, relacionados a criação, isso não é mera coincidência, isso tem um proposito muito especial, que está além de nossa compreensão por enquanto. Quem sabe no futuro próximo.

O misticismo ancestral na cultura contemporânea.

Sim o misticismo moderno que compõe as religiões de mistérios, parte de um contexto ancestral histórico religioso, cuja proveniência é apenas a clara matemática e a noção primitiva e a intuição, e que acabou por ganhar religiosidade por conta dos costumes, sendo esses sempre com um fundo intuitivo de que levar a um benefício no sentido utilitário.

pensando se por esse aspecto a ciência no seu desenvolver ganhou grande contribuição da religiosidade , pois como vemos a antiga matemática era bastante usada para pratica religiosa como os Shulba Sutras, ou as pirâmides que serviam de sepulcro, e mais as crenças e dogmas, beneficiou tanto na época em que ocorreu até nos dias de hoje.

Mas o que vou mostrar aqui é algo curto sobre os misticismos das religiões de mistérios, todas elas de certa forma usam símbolos triangulares como emblema de suas corporações, e isso não é novo, são apenas grupos de pessoas com certa paridade de status, que buscavam juntar pessoas pra seus respectivos ritos e se ajudar nas suas devidas escolhas. O caráter delas usarem em seus símbolos formas piramidais, é a mesma daquela citada sobre a percepção ser algo material que ganha propriedade divina, a verdadeira influência deles não se perfaz por essa sabedoria, mas sim pelo poder aquisitivo, no aspecto amplo do contexto isso vai se aglutinando nesses grupos ao ponto deles chegarem, ser tratados como donos do mundo, pelos teóricos da conspiração, mas se realmente praticam ritos cerimoniais, isso não passaria apenas de aspecto de seu dogma religioso.

Assim como as religiões de mistérios, as grandes empresas de sucesso fazem o uso material dessa percepção cônica, o que leva a sugerir aos que olham algo a se seguir, por uma noção primitiva de apontamento, de direção, em que no aspecto amplo tem muitos sentidos, até pra própria marca, o interessante é que, as que fazem uso dos símbolos triangulares são empresas mais bem sucedidas do mundo., mas que talvez o design nem se deram conta da força que sua criação logomarca tem.

Uma delas é a própria indução ocular, ao utilizar v em cima do w quando se olha realmente coincide com o formato cônico da visão que projetamos pelos dois olhos, em uma análise de vista superior do objeto, outras usam estrelas montanhas, pirâmides e todo tipo de objeto associado as formas triangulares.        

Mas de todos os símbolos que podemos dizer serem os mais importantes desses, tanto no contexto histórico quanto no de influenciar a humanidade. 

Podemos citar quatro símbolos, o símbolo do OM pois é a provável base comum pra todos os outros, as pirâmide de Quéops a cruz de Jesus, e a estatua de Buda, são os símbolos de referência religiosa pra humanidade e que já nos acompanham a milênios.

A conclusão que se estabelece sobre o assunto é; que existiu uma transferência de conceitos religiosos de uma primeira civilização mais sofisticada que se baseava na linguagem dos números, com o passar do tempo, foram sendo absolvidos por outros povos e esses moldando os mesmos conceitos dessa transferência, para se adequar com o meio em que eles se desenvolviam. E a sua origem ancestral comum está na pura percepção da noção tridimensional que os antigos humanos tiveram partir da ciência da observação ao olho nu. E que para explicar isso usavam-se de metáforas, que com o tempo, foi ganhando corpo até assumir a suas formas e crenças religiosas, e sua primeira origem de manifestação religiosa se dá bem possivelmente na cultura da civilização védica.

O verdadeiro olhar divino vem de nós mesmos, que dá percepção da vida, e que deu base pra construção de tudo isso que somos até o momento.

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